Um ótimo capítulo de Dear Anemone, nos introduzindo ao mundo e tudo que o cerca e finalmente dando um ar de que a história está caminhando para algum lugar! Vamos comentar sobre esse capítulo.
O capítulo é baseado praticamente em cima de um flashback da Lobélia, vemos ela, olhando o “professor” (era assim que ela o chamava) agradecendo a anêmona, somos entregues ao pensamentos de Lobélia, a qual diz que o professor era uma pessoa muito gentil, porém ele nunca havia mencionado o nome dela, nem mesmo no momento da morte.
Voltamos ao presente, Lobélia diz que Gaku e a Anêmona são “carne e osso”, com isso temos uma resposta que coloca em percepção as características da personagem anêmona: “Para mim ele não passa de um par de pernas, os meios justificam o fim“. E digo que eu fico muito feliz com essa dinâmica, até por que a Anêmona é uma planta, ela não possui sentimentos humanos, então eles se tornarem amigos (em tão pouco tempo ainda) me parecia bastante forçado, mas novamente, acho que o autor está tentando em todos os capítulos, reforçar as características de cada personagem. Se bem que a Lobélia logo depois diz “bancando a durona né?“, então de fato há uma dúvida no ar, a Anêmona é amigável ou não? Eu prefiro que pelo menos ainda não…
A luta então começa, Anêmona desfere um golpe na Lobélia a qual sai voando longe. Gaku confronta a Anêmona dizendo que não é certo bater nas pessoas dessa forma (engraçado que ele foi espancado por ela capítulo passado kkkk). Quando Lobélia volta ao campo de batalha, Gaku nota que ela não possuí um arranhão sequer. Lobélia confronta Gaku informando que espécies demoram cerca de dez a cem gerações para evoluírem por completo, porém mesmo com os efeitos da explosão do laboratório, em apenas uma pequena década, a fauna e flora daquele lugar mudou completamente. Eles se deformaram, assumiram forma de humanos além de adotarem línguas humanas. Antes de atacar a Anêmona, Lobélia desconfia que ela saiba o motivo pelo qual elas foram criadas. Uma luta feroz se reconstrói entre as duas.
O cenário corta novamente para o passado, com Lobélia informando que há muito tempo a ilha ja estava mudando. 50 anos antes, um pesquisador percebeu as anomalias e decidiu estuda-las, e em resultado desse estudo, a Lobélia foi criada (muito interessante descobrir que ela na verdade também é uma flor que sofreu uma mutação genética, e assumiu uma forma humana).
Porém, por alguma razão, Lobélia foi um fracasso. Após isso vemos que ela se dedicou aos estudos e se transformou na assistente do pesquisador, ao chegar no escritório de pesquisas, Lobélia vê que o “professor” conseguiu concluir sua pesquisa, ele estava esperando a Anêmona. O capítulo termina com um pequeno monólogo muito legal da Lobélia onde ela diz que ao ver Anêmona sentiu algo muito sombrio para ser chamado de inveja, mas sim, malevolência. Fim do capítulo
Esse capítulo foi para mim o melhor até agora, ele coloca uma boa parte de contexto e desenvolvimento do mundo dentro do flashback da Lobélia, além de estar caracterizando ela desde o início, o que é algo muito bom, pois vai torna-la uma personagem memorável. Facilmente a minha personagem favorita da história até agora.
O autor conseguiu também manter o suspense com esse capítulo, algo que é muito importante para essa obra, ela precisa prender o leitor, do início ao fim. Estou bem ansioso para descobrir mais sobre o relacionamento entre a Lobélia e a Anêmona.
Acredito que semana que vem teremos o primeiro ranking oficial do mangá na ToC da WSJ, vamos torcer para que o público tenha voltado a gostar do mangá com as mudanças que o autor está fazendo.
Nota para o Capítulo: 8/10